sexta-feira, 30 de março de 2007

Amália Hermano Teixeira


A vida de uma pioneira!

Amália José Hermano – Nasceu em Natividade – Go, no dia 23 de setembro de 1916. Filha de Manoel José Hermano e Archângela Pereira Hermano. Fez os estudos primários com mestre Cazuza, em Itaberaí – Go, e na cidade de Goiás. Os preparatórios para admissão ao ginásio foram feitos com o professor Alcides Celso Ramos Jubé e o curso secundário no Lyceu de Goiás. Foi diplomada pela Escola Normal Oficial do Estado e cursou na Universidade Rural do Rio de Janeiro. Foi diplomada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Goiás. Foi professora catedrática da Escola Normal Oficial, depois do Instituto de Educação de Goiás. Foi também professora de História da Universidade Federal de Goiás. Colaboradora especial da grande enciclopédia Delta-Larousse.
Em 1933, Amália recebeu como presente de sua avó, três pratos de porcelana, dois de origem holandesa e um francês, que foi o impulso inicial para uma rica coleção que ela guardou para toda a vida, essa coleção continha mais de 600 peças.
Em 1º de fevereiro de 1937, Amália José Hermano contraiu matrimônio com seu conterrâneo Maximiano da Mata Teixeira, passando a assinar Amália Hermano Teixeira.
Amália apresentava um ecletismo incomum: professora, pesquisadora, biógrafa, historiadora, orquidófila, advogada, folclorista, arquivista, conferencista, jornalista. Amália publicou estudos sobre “Os amigos da natureza” na Revista Oeste.
Amália era grande defensora e sempre incentivava seus alunos a cuidar da natureza; sempre promovia palestras falando sobre esse assunto. Assim como promovia também exposições de orquídeas e de plantas ornamentais.
Como jornalista, Amália Hermano Teixeira foi ativa colaboradora dos jornais: A Colméia, Cinco de Março, O Popular, Diário da Manhã, etc.Como biógrafa, deixou vasto trabalho em jornais goianos sobre importantes e destacadas figuras de nossa história.
Como uma de suas últimas atividades, Amália Hermano Teixeira apresentou valioso trabalho sobre “Dente de Leão” no “XVII Congresso de Botânica” realizado em Goiânia. Logo depois, em 21 de abril de 1991, Amália é acometida de um derrame cerebral, falecendo uma semana após, isto em 28 de abril, “devolvendo-se à natureza que tanto amou”, no dizer poético. Amália deixou extensa obra histórica, porém, deixou além de tudo um exemplo de trabalho e dignidade.


Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás nº 18 Ano. 2004. pág.155-170

2 comentários:

Anônimo disse...

EST faltando o gabarito.

Anônimo disse...

Trabalhei com admirável senhora até o ultimo dia de sua existencia.
Lembro da ultimas tarefa, fomos aos correios enviar doce de manga cristalizado (manga rainha vitória) feito por ela para o casal Zélia Gatai e Jorge Amado. (Nikos)